Atualidades de 2020 – Morte do general Qassem Soleimani
O ataque dos Estados Unidos que resultou na morte do General Iraniano no dia 02 de janeiro, levantou reações no mundo todo, alguns chegaram a especular até uma Terceira Guerra Mundial. Não sabemos ainda o que esperar, mas a morte de Soleimani com certeza desequilibrou a geopolítica no Oriente Médio. Leia o nosso resumo sobre o aconteceu e não deixe de continuar pesquisando o assunto!
Quem era?
Apontado como um dos homens mais poderosos do Irã, o Major-general liderava a unidade especial da Guarda Revolucionária desde 1998.
A Guarda Revolucionária Iraniana é uma organização criada após a Revolução Islâmica de 1979. É uma espécie de exército paralelo que responde somente ao aiatolá.
– Muito próximo do aiatolá, Ali Khamenei (líder supremo do Irã), comandava a política externa do Irã.
– Reforçou o apoio ao Hezbollah no Líbano.
– Organizou a ofensiva do governo de Bashar al-Assad contra grupos rebeldes na Síria.
– Armou milicianos xiitas que lutavam ao lado das tropas de Assad.
– Apoiou grupo xiita que ajudou a combater o Estado Islâmico.
Contexto
– Desde outubro de 2019, militares e diplomatas americanos foram alvo de ataques.
– Milicianos iraquianos invadiram a embaixada americana em Bagdá. O Irã foi acusado de estar por trás da ação.
– A invasão foi uma resposta a um ataque americano na fronteira com a Síria que matou combatentes do Iraque.
O que aconteceu?
O veículo de Soleimani foi atingido por dois mísseis, enquanto saía do aeroporto.
Morreram também no ataque Abu Mahdi al-Muhandis, chefe de milícias do Iraque que eram apoiadas pelo Irã, e Mohammed Ridha Jabri, porta-voz das Forças Populares de Mobilização.
Reações
Mohsen Rezaei, ex-comandante da Guarda Revolucionária, afirmou que o Irã vai se “vingar vigorosamente dos EUA.”
“O martírio é a recompensa por seu trabalho incansável durante todos esses anos (…) se Deus quiser, seu trabalho e seu caminho não irão parar por aí, e uma vingança implacável aguarda os criminosos que encheram suas mãos com seu sangue e o de outros mártires”, disse o aiatolá Khamenei.